6/17/2005

T.B — Grupo 2

1ª abordagem


Tendo como princípio o espaço e o lugar, o trabalho visa promover uma história para um determinado espaço, escolhido dentro da escola, onde pessoas se cruzam com mais ou menos assiduidade mas sem uma ligação definida ou referêncial.

Sem alterar a parte estrutural nem o seu funcionamento habitual, há que dar-lhe um novo aspecto que não tem forçosamente de o "benificiar". A alteração a dar-lhe, pode funcionar como um alerta ou uma provocação para que, a utilização dada até aí, possa ser vista doutra forma.

Poder-se-á optar pelos espaços menos apelativos e de menor impacto que, por isso mesmo, têm maior possibilidade não só de suscitar ideias mais ricas mas também por serem menos escolhidos por outros grupos.

Depois de definir o espaço e contrariando o que é mais usual, poderá ter interesse dirigir uma maior atenção ao tecto.

Pode-se ter como base de trabalho, um tema actual, preocupante. que alerte, durante os dias da exposição, todos os visitantes para uma mudança de atitude, tendo como principal objectivo a parte visual e plástica.

Por exemplo; - Se se escolher o átrio da entrada, transformando-o em jardim, colocar-se-ia uma grande àrvore no centro, enriquecendo os bancos existentes nas partes laterais, com àrvores mais pequenas e, do tecto, mesmo por cima da copa da àrvore central caíria uma chuva de fôlhas.
(Neste caso o tema seria; A Natureza).

Se por outro lado, abordassemos o interesse pelo espaço que nos envolve, o universo, e as constantes agressões que lhe fazemos todos os dias e se focalizassemos, por exemplo, um dos corredores, seria curioso utilizar estruturas em rede ( de capoeira ou outras) construindo cilindros, onde eram metidos pequenos satelites escuros e de aspecto agredido.

25/05/05


MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Turma B - 2º Ano

Iniciação à Pintura


O propósito deste trabalho é a criação duma história, num espaço da Escola, sem alterar a sua funcionalidade nem o seu aspecto arquitectónico. Melhor dizendo, dar-lhe um novo aspecto, atribuindo a um "não lugar" interesse, até aí inexistente.

Obedecendo ao que nos foi solicitado pelo professor Paiva Raposo, iniciou-se uma visita aos vários espaços da Escola afim de os conhecer melhor, observando pormenores até aí irrelevantes.

O espaço foi escolhido pelo grupo na prespectiva de chamar a atenção para um não lugar, onde nada se passa a não ser a passagem constante de pessoas em direcção das várias dependências, sem que seja suscitado qualquer interesse em aí permanecer e, daí, a ausência de qualquer ligação pessoal ao mesmo.

Optou-se pelo corredor que separa a entrada principal da sala de exposições. Daqui partem duas escadas laterais de acesso ao piso superior, a meio existe a entrada principal para o salão de exposições e ainda se podem ver duas portas laterais, parelalas à anterior, desactivadas, tapadas com duas cortinas.

A preocupação principal deste grupo foi a de criar personagens cuja permanência no espaço das duas portas seja susceptivel das mais várias interpretações para quem as descobre. Teve-se igualmente a intenção de provocar neste lugar um alerta para a possibilidade de uma nova utilização destas entradas. Dá-se assim ao visitante a oportunidade de desenvolver o que vê num espaço anteriormente desinteressante, desactivado e sem qualquer funcionalidade.

São duas figuras à escala humana que se irão sentar na soleira de cada uma das portas de forma natural mas, estando parcialmente escondidas pelas cortinas existentes, proporcionam a cada passante, curiosidade e surpresa pessoais.

Esperamos assim, corresponder ao trabalho que nos foi sugerido.

Execução do Projecto:


Materiais:

. Rede de Capoeira
. Jornais
. Cola
. Fita cola larga
. Papel de cozinha

Método e execução:

Tomando como base as medidas do corpo humano, recortaram-se bocados de rede de capoeira que foi posteriormente "forrada" com folhas de jornal, onde de colocaram várias "bolas" de papel, de modo a servir de enchimento. Depois de enrolar, unir e colar, começou-se a dar forma às partes do corpo que se pretendem. Envolveram-se depois com papel de cozinha, cobrindo na sua totalidade com fita cola castanha, larga.

Montagem do projecto:

As figuras foram vestidas e colocadas no lugar escolhido tendo a preocupação de armar uma estrutura de modo a posiciona-las de modo seguro e conforme o projecto.