6/03/2005

T.B — Grupo 2

Resumo do que foi discutido até dia 01.06.2005

Este trabalho tem como objectivo criar um polo de interesse num espaço cuja utilidade é meramente de passagem e onde se cruzam pessoas de muitas proveniências sem que criem ligações afectivas ou de permanência.

É um não-lugar, ou seja, um lugar sem história. Assim e sem alterar a sua arquitectura e a sua função há a necessidade em transformar o aspecto actual, dando-lhe um sentido próprio e fazendo com que se torne atractivo criando um polo de atenção.

Visitaram-se várias salas e corredores da Escola e foi resolvido por todos que o corredor de passagem entre o átrio e a sala de exposições poderia proporcionar um trabalho interessante e dentro do objectivo proposto pelo professor.

No nosso grupo, após algumas sugestões partilhadas e depois de serem discutidas com o professor, chegou-se a conclusão que era interessante criar nas duas portas laterais desactivadas do salão principal, cenários apelativos e surpreendentes para o publico que nesse espaço circula.

Essas duas portas estão actualmente tapadas por dois cortinados, que ao abrirem, mostram lugares de arrumos, portanto sem história e sem interesse. Daí surgir a ideia de se colocar figuras sentadas no primeiro degrau, parcialmente tapadas pelos cortinados e em que apenas apareçam as pernas explorando também a ideia da colocação das mãos.

1ª exemplo; - Numa das portas, as pernas, ao aparecer, podem estar cruzadas, correctamente vestidas e os pé calçados, ou não, de sapatos de cerimónia, portanto numa postura elegante. - Contrastando, na outra, a posição deve ser displicente, cujas pernas serão vestidas com calças velhas, coçadas e sapatos rotos.

Nas mãos, da figura elegante, pode haver um par de sapatos numa delas e a outra segura a cara que está encoberta pelo pano. Na segunda porta, as duas mãos saiem por debaixo da cortina e seguram uma sandes parcialmente comida.

2º exemplo; - Numa das portas, as pernas, ao aparecer, podem estar cruzadas ou não, vestidas com calças e os pé calçados com sapatos práticos, deve aparecer uma gabardina. - Contrastando, na outra, a posição deve ser displicente, cujas pernas serão vestidas com calças velhas, coçadas, avental com um pano de pó no bolso. Os sapatos são rotos.

Numa das mãos, da 1ª figura, uma mala de viagem, na outra um chapéu. Na segunda porta, as duas mãos seguram um balde plástico e uma vasoura.

3º exemplo: - A primeira figura é de mulher e tem nas mãos um telefone, cujo auscultador está encostado à cara, encoberta pela cortina, e na outra o próprio telefone. A segunda figura, é de homem, tem um telemóvel numa das mãos e a outra está em cima do joelho

Todas as mãos têm luvas, as primeiras com aneis sobrepostos, as segundas ( das duas primeiras hipóteses) com luvas rotas e onde se vêm as pontas dos dedos.

4º exemplo: - Ambas as figuras são mulheres, vestidas de criadas, de calças pretas avental branco e luvas pretas, tendo uma delas um bolo seguro por ambas as mãos e a outra uma bandeja com copos, igualmente segura pelas duas mãos.

Estas figuras estão portanto escondidas, de costas para o salão de exposições e voltadas para o público passante. Conclui-se daqui que estes espaços não têm função própria e que apenas podem servir de ponto para alguem que observa, se esconde ou simplesmente descansa..

Sobre a colocação das figuras, é obrigatório pensar noutras hipoteses, explorando contrastes ou semelhanças entre as duas.

O projecto está decidido.

Concluiu-se que esta proposta deve ser executada durante o projecto, sendo ou não posteriormente escolhida.

Acordou-se que os materiais escolhidos, seriam: - rede de capoeira, papel de jornal e roupa adequada para a escolha final.