6/22/2005

T.B — Grupo 2

1. Objectivo do trabalho


Sem alteração da funcionalidade espacial de um lugar ou das suas condições físicas, criar-se um acontecimento cénica local, que chame a atenção do utilizadores para a alteração do não "desempenho" espacial deste espaço, e portanto relacionado com esse mesmo lugar.


2. Local de intervenção

Depois de reflexão sobre o conteúdo funcional do não lugar e analisadas vários hipóteses de intervenção no espaço interior do edifício da SNBA, optou-se pela animação das duas entradas laterais à porta principal do salão de exposições, contíguas ao corredor posterior ao hall de acolhimento.

A sua não funcionalidade actual, ou seja, a transformação espacial destas estradas em arrumos dissimulados pela cobertura com dois cortinados, conferem a estes espaços uma ideia enigmática e até fantasmagórica, propícia ao desenvolvimento de uma de animação cénica, desmistificadora deste sentimento obscurante.


3. Acontecimento cénica

Aproveitando a configuração física e material destas atmosferas espaciais (degraus de pedra, cortinados, escuridão, etc.) optou-se pela introdução de duas figuras humanas sentadas nos degraus, uma em cada espaço lateral, com as pernas e mãos parcialmente descobertas para o espaço do corredor, em articulação teatral uma com a outra, por forma a estabelecer-se uma relação entre ambas, não forçosamente pela concordância de posturas mas antes pela complementaridade e/ou dicotomia cénica das mesmas.

T.A — Grupo 1

1 – SITUAÇÃO


Como último trabalho do ano lectivo 2004/2005 do Curso de Iniciação à Pintura da SNBA, pretende-se a criação de um espaço identitário no interior do edifício da SNBA por grupos de alunos do referido Curso, sem provocar alterações de funcionalidade do lugar escolhido, alterando-lhe, no entanto, a morfologia, através da cenografia, imagens, vídeo ou som.
Os trabalhos deverão ser documentados com dossiers próprios, contendo os respectivos projectos de intervenção, nos quais deverão ser mencionados os materiais necessários, e ilustrados com fotografias, textos ou quaisquer outros meios.


2 - CONDICIONAMENTOS E DEFINIÇÃO

O Grupo de Trabalho (GT) entendeu que a intervenção a levar a cabo deveria ser:
- criativa
- comunicativa
- plástica
- interactiva
- intervencionista quanto à imagem do lugar escolhido
- crítica quanto a aspectos de funcionalidade da SNBA

O GT interiorizou a limitação imposta relativa à estrutura arquitectónica e funcional do edifício da SNBA.


3 - ANÁLISE DO PROBLEMA E DOS DADOS OBTIDOS. SOLUÇÃO

Após ter levado a cabo a selecção dos espaços considerados próprios para uma intervenção do género pretendido e atento às condições existentes, tais como aos materiais exigidos, às tarefas a realizar, ao tempo disponível, à consistência, verificação e validação do projecto, o GT decidiu pela solução constante da MEMÓRIA DESCRITIVA que a seguir se apresenta.


4 - MEMÓRIA DESCRITIVA

A Memória Descritiva, agora exposta, diz respeito a uma intervenção no espaço correspondente ao canto direito, em relação à entrada, do hall da SNBA, onde se encontra um banco e uma janela para o exterior.
Atribuiu-se a esse espaço a característica específica de ser o local, na SNBA, onde as pessoas ESPERAM, por alguém ou por alguma coisa.
Especulando e reflectindo sobre o conceito de ESPERA - aguardar por - pareceu que o mesmo poderia constituir uma boa base de partida para a concepção de uma intervenção naquele espaço.
Assim, das considerações e análises feitas e que, em consciência, não esgotam o assunto, retiraram-se as conclusões que a seguir se apontam como fundamentais para a concretização da solução escolhida:

- as pessoas quando esperam, ESPERAM por alguém ou por alguma coisa;
- nessas circunstâncias, as pessoas, em princípio, esperam com um objectivo determinado, que têm como bom e agradável e esperam consegui-lo através do acto de esperar, isto é, esperam com ESPERANÇA;
- por outro lado, a espera tem custos físicos e psicológicos. Existe desgaste na espera. No limite, as pessoas sofrem durante a espera. Existe DOR;
- inerente ao conceito de ESPERA existe o conceito de TEMPO. Gasta-se sempre tempo independentemente de o virmos a considerar bem ou mal gasto ou muito ou pouco ou nada compensatório.

Raciocinando sempre de modo imediato, poderá concluir-se que as pessoas que
esperam:
- têm ESPERANÇA
- gastam TEMPO
- sofrem DOR

A ESPERANÇA, o TEMPO, a DOR são conceitos ligados à VIDA. A VIDA mede-se, ou antes, há processos de avaliação objectiva da VIDA. Há tecnologias que nos informam quanto aos níveis de funcionamento dos diversos órgãos que nos ligam à VIDA. Um desses órgãos, eleito como o mais vital, é o coração e um dos registos mais comumente aceite como um indicador válido e imediato do seu estado de funcionamento é o registo eléctrico dessa actividade. É o chamado ELECTROCARDIOGRAMA.
Destes juízos surgiu a ideia de colocar no local considerado como o lugar privilegiado de ESPERA, na SNBA, exemplares de registos eléctricos da actividade cardíaca e acompanhá-los com sons correspondentes aos respectivos batimentos.


5-PROPOSTA

a- Colocar duas placas de acrílico transparente de 1,25 mx0,20 m cada, na janela do lado direito do hall de entrada da SNBA;
b- Nessas placas, colar dois registos de electrocardiogramas, proporcionalmente aumentados, em relação às dimensões das placas;
c- Colocar um gravador junto do banco situado por baixo da janela, com as gravações de sons de ritmos cardíacos;
d- Colocar, por baixo do referido banco, altifalantes para difusão aumentada dos referidos sons;
e- Colocar, em local a escolher, uma pequena placa gravada com o nome do trabalho e que será — ESPERA.

Joaquina Pedrosa
Tereza Zuzarte
João Serôdio
Esmeralda Pontes
Luisa Baptista
Helena Castelhano




6/18/2005

T.A — Grupo 4

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA


“Era mesmo uma Vénus, e de uma maravilhosa beleza.”
“É impossível ver-se qualquer coisa de mais perfeito que o corpo desta Vénus.”
“Ela tinha o tronco nu, como os antigos representavam habitualmente as grandes divindades.”
“Uma roupagem cobria a parte inferior do corpo (…). Nada de mais nobre e de mais elegante que a sua roupagem.” (Mérimée)

“Pobre Vénus indefesa, suportando, a estátua e o mito, mutilações e alterações sucessivas, reparações românticas, manipulações publicitárias!”
(João Vieira)


No entanto, aquela reprodução da estátua colocada sobre um pedestal, passava despercebida naquele lugar, o átrio de entrada do edifício…

VÉNUS OU AFRODITE?
DA SUA HISTÓRIA…

Uma estátua célebre, a Vénus de Milo, desde a sua descoberta em Abril de 1820 na ilha de Milos, Grécia.

Nome do artista: desconhecido.
Data: 130 a 100 a.C.
Dimensões: 40 x 211 centímetros.
Técnica utilizada: escultura em mármore

Pintores reproduziram-na nos seus quadros. Comercializaram-se reduções em bronze ou em prata. Escultores reproduziram-na em mármore…
Esta obra é uma mulher de grandiosa beleza. Os traços do rosto são finos e precisos, mas misteriosos... Os cabelos estão presos, o que prova a sua feminilidade.

Vénus, chamada Afrodite pelos gregos, nascida da espuma do mar, com uma feminilidade tal que os deuses não se lembravam de alguma vez ter visto e que consagraram como deusa do Amor e da Beleza!!!

Vénus ou Afrodite?
Deusa ou Mulher?
Poder vingador ou sedução vazia?
Mito ou realidade?

OBJECTIVO DA INTERVENÇÃO

“Dupla personalidade”
A força da mulher, truncada pela amputação dos braços...
O abraço que não pode ser...
O movimento incompleto dos membros...
No rosto, os traços contraídos ligeiramente: os olhos um pouco oblíquos, a boca levantada nos cantos, as narinas ligeiramente insufladas…
Desdém, ironia, crueldade…
Malícia raiando a maldade…
Indefinida, misteriosa…
Anjo ou demónio?

Mas, naquele espaço de acolhimento, como é um átrio, hall ou foyer, a estátua da deusa, que ao mesmo tempo faz parte do logótipo da SNBA, parece nada dizer a quem ali passa ou espera.

Pretende-se pois, salientar a figura da estátua da deusa-mulher, através da sua “outra personalidade”, sendo a antítese da alma do ícone.
Essa “outra figura” representará a Vénus-Mulher actual, mas sobrenatural (porque com asas), amante, mulher, animal, guia perversa dos visitantes que por este átrio passam. Será a revelação da dimensão humana da deusa.


LOCALIZAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Lado direito do átrio de entrada da SNBA, quando nele se entra, onde já se encontra a estátua sobre o pedestal, sem alteração da sua posição, apenas retirando os vasos de plantas que a ladeiam.


PROJECTO DE EXECUÇÃO
Materiais:
Solução1:
- Perspex ou K-Line em placas (espessura de 0,5 cm);
- Serra de recorte;
- Tintas acrílicas;Justify Full
- Tintas em spray;
Solução2:
- Manequim actual, de corpo inteiro, à escala natural;
- Fato de banho;
- Tintas em spray;

Técnica:
Pintura sobre Perspex ou K-Line.
Em alternativa, pintura sobre manequim e tecido.







6/17/2005

T.B — Grupo 2

1ª abordagem


Tendo como princípio o espaço e o lugar, o trabalho visa promover uma história para um determinado espaço, escolhido dentro da escola, onde pessoas se cruzam com mais ou menos assiduidade mas sem uma ligação definida ou referêncial.

Sem alterar a parte estrutural nem o seu funcionamento habitual, há que dar-lhe um novo aspecto que não tem forçosamente de o "benificiar". A alteração a dar-lhe, pode funcionar como um alerta ou uma provocação para que, a utilização dada até aí, possa ser vista doutra forma.

Poder-se-á optar pelos espaços menos apelativos e de menor impacto que, por isso mesmo, têm maior possibilidade não só de suscitar ideias mais ricas mas também por serem menos escolhidos por outros grupos.

Depois de definir o espaço e contrariando o que é mais usual, poderá ter interesse dirigir uma maior atenção ao tecto.

Pode-se ter como base de trabalho, um tema actual, preocupante. que alerte, durante os dias da exposição, todos os visitantes para uma mudança de atitude, tendo como principal objectivo a parte visual e plástica.

Por exemplo; - Se se escolher o átrio da entrada, transformando-o em jardim, colocar-se-ia uma grande àrvore no centro, enriquecendo os bancos existentes nas partes laterais, com àrvores mais pequenas e, do tecto, mesmo por cima da copa da àrvore central caíria uma chuva de fôlhas.
(Neste caso o tema seria; A Natureza).

Se por outro lado, abordassemos o interesse pelo espaço que nos envolve, o universo, e as constantes agressões que lhe fazemos todos os dias e se focalizassemos, por exemplo, um dos corredores, seria curioso utilizar estruturas em rede ( de capoeira ou outras) construindo cilindros, onde eram metidos pequenos satelites escuros e de aspecto agredido.

25/05/05


MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Turma B - 2º Ano

Iniciação à Pintura


O propósito deste trabalho é a criação duma história, num espaço da Escola, sem alterar a sua funcionalidade nem o seu aspecto arquitectónico. Melhor dizendo, dar-lhe um novo aspecto, atribuindo a um "não lugar" interesse, até aí inexistente.

Obedecendo ao que nos foi solicitado pelo professor Paiva Raposo, iniciou-se uma visita aos vários espaços da Escola afim de os conhecer melhor, observando pormenores até aí irrelevantes.

O espaço foi escolhido pelo grupo na prespectiva de chamar a atenção para um não lugar, onde nada se passa a não ser a passagem constante de pessoas em direcção das várias dependências, sem que seja suscitado qualquer interesse em aí permanecer e, daí, a ausência de qualquer ligação pessoal ao mesmo.

Optou-se pelo corredor que separa a entrada principal da sala de exposições. Daqui partem duas escadas laterais de acesso ao piso superior, a meio existe a entrada principal para o salão de exposições e ainda se podem ver duas portas laterais, parelalas à anterior, desactivadas, tapadas com duas cortinas.

A preocupação principal deste grupo foi a de criar personagens cuja permanência no espaço das duas portas seja susceptivel das mais várias interpretações para quem as descobre. Teve-se igualmente a intenção de provocar neste lugar um alerta para a possibilidade de uma nova utilização destas entradas. Dá-se assim ao visitante a oportunidade de desenvolver o que vê num espaço anteriormente desinteressante, desactivado e sem qualquer funcionalidade.

São duas figuras à escala humana que se irão sentar na soleira de cada uma das portas de forma natural mas, estando parcialmente escondidas pelas cortinas existentes, proporcionam a cada passante, curiosidade e surpresa pessoais.

Esperamos assim, corresponder ao trabalho que nos foi sugerido.

Execução do Projecto:


Materiais:

. Rede de Capoeira
. Jornais
. Cola
. Fita cola larga
. Papel de cozinha

Método e execução:

Tomando como base as medidas do corpo humano, recortaram-se bocados de rede de capoeira que foi posteriormente "forrada" com folhas de jornal, onde de colocaram várias "bolas" de papel, de modo a servir de enchimento. Depois de enrolar, unir e colar, começou-se a dar forma às partes do corpo que se pretendem. Envolveram-se depois com papel de cozinha, cobrindo na sua totalidade com fita cola castanha, larga.

Montagem do projecto:

As figuras foram vestidas e colocadas no lugar escolhido tendo a preocupação de armar uma estrutura de modo a posiciona-las de modo seguro e conforme o projecto.

6/15/2005

T.A — Grupo 5

I) Concretzação da intervenção a realizar:


I.1) O acesso à porta central da sala de exposições faz-se através de três degraus que culminam num pequeno patamar (1,24mX2,60mX1,24m ). Este patamar é ladeado, para além da porta própriamente dita, por duas paredes idênticas, à esquerda e à direita. Em ambas as paredes encontra-se inserida uma pequena porta de madeira que dá acesso a uma zona de arrumos, sendo a parte sobrante da mesma pintada de branco.

I.2) A nossa intervenção será exactamente nestas zonas pintadas de branco, através da realização de 2 painéis pintados segundo a técnica "Tromp d'oeil".

I.3) Os painéis de dimensões 2,20mx0,65m, serão em k-line e pintados a acrílico.

I.4) Os motivos em "Tromp d'oeil" a realizar encontram-se em fase de reflexão por parte do grupo. Seguem em anexo algumas propostas.






6/09/2005

Ponto da situação

Todos, os 9 grupos formados na T.A e na T.B, a trabalharem normalmente com propostas interessantes, sendo de realçar o bom entendimento e espírito de grupo, excepto o grupo 3 da T.A que, embora com proposta de trabalho interessante, tem revelado alguma incapacidade de coesão, fruto de alguma resistência por parte de elementos do grupo. Dos 9 grupos, 7 encontram-se já em fase de formalização das ideias apresentadas.








T.B — Grupo 1

O Grupo

Margarida Campello, Ana Paula Nunes, Terezinha Garrido, Ivone Beirão, Leonor Osório e Joaquim Bento.

Proposta

A proposta do grupo é a de fazer uma intervenção no espaço público da SNBA que gire em torno do conceito de Não-espaços - Halls, escadas etc. - mas que interfira com ele de forma a causar diferentes pontos de vista e de sentir ao observador.
O espaço escolhido é a escada que fica do lado direito de quem entra e que dá acesso ao salão do 1.º Andar, mais propriamente no vazio criado pela própria escada, mas mais visível quando se começa a subida do 2.º lance de degraus.

Cremos que com, os materiais escolhidos, a sua dimensão, cor e aplicação ao espaço, se induza o conceito de movimento, peso e velocidade.

Material a usar:
Bolas de plástico lisas e em dois ou três tamanhos diferentes.
Tinta em spray cinzenta que emite chumbo.
Fio de nylon muito fino.

Forma de aplicação:
Depois de pintadas, as bolas serão suspensas por fio de nylon preso ao tecto da escada numa área de + 80x100 cm., dispostas em forma de semi-espiral e com diferentes alturas.


Visão aproximada:
Montagem fotográfica.




6/08/2005

T.A — Grupo 1

A Memória Descritiva que se apresenta diz respeito a uma intervenção no espaço

correspondente ao canto direito, em relaçao `a entrada, do Hall da SNBA,onde se encontra um banco e uma janela para o exterior.
Atribuiu-se a este espaço a característica específica de ser o local ,onde , na SNBA, as pessoas ESPERAM por alguém ou por alguma coisa.
Especulando sobre este conceito de ESPERA pareceu-nos que o mesmo poderia constituir uma boa base para uma intervenção no referido espaço.
Das considerações e análises feitas e que ,em consciência, não esgotam o assunto retiraram-se as seguintes conclusões:
-as pessoas que ESPERAM , esperam por alguém ou por alguma coisa.
-nessas circunstâncias as pessoas ,em principio,esperam com um objectivo determinado e esperam consegui-lo através do acto de esperar, isto é, esperam .com ESPERANÇA.
-no entanto, a espera tem custos.O tempo de espera , por exemplo.Gasta tempo, que podera´ser retribuitivo ou não , consciente ou não
-simulnâneamente,as pessoas desgastam-se ,enquanto esperam.No limite sofrem.Existe dor, na espera.

Raciocinando sempre de um modo imediato, poderá´ concluir-se que as pessoas que esperam
-têm ESPERNÇA
-gastam TEMPO
-sofrem DOR
A ESPERANÇA, o TEMPO ,a DOR são conceitos ligados `a VIDA. A VIDA mede-se, ou antes há processos de avaliação objectiva da VIDA.Há tecnologias que nos informam quanto ao estado dos diversos órgãos que nos ligam a`VIDA.Um desses órgãos, eleito como o mais vital ,é o coração e um dos registos mais aceites como indicador imediato do seu estado de funcionamento é o registo eléctrico dessa actividade. É o chamado ELECTROCARDIOGRAMA.
Daqui surgiu a ideia de colocar no lugar considerado como lugar privilegiado de ESPERA ,na SNBA, exemplares de registos eléctricos da actividade do coração.
Pensa-se ,assim, colocar , com se disse, vários registos desse tipo, numa placa transparente de acrílico, por sua vez colocada na janela que se encontra por cima do banco atrás referidos.E acompanhar essa exposição com sons correspondentes aos batimentos de um ou vários corações

6/07/2005

T.A — Grupo 4

O grupo de trabalho constituído pelos alunos do 2º ano, turma A, do Curso de Pintura,

Ana Fermoselle
Aníbal Coutinho
Conceição Anes
Conceição Moitinho
Eulália Antunes Pires,

decidiu intervir no espaço correspondente ao foyer do edifício sede da Sociedade Nacional de Belas Artes, onde procurará dar destaque à escultura ali existente que reproduz a Vénus de Milo e serve de base ao logótipo desta instituição (ver imagens em anexo).









A formalização da ideia consistirá na representação da sombra projectada por esta figura tridimensional sobre um plano vertical e/ou horizontal, tendo em conta o seu completamento, distorção ou transformação. Através dessa sombra poderão ser apontados ao visitante outros espaços adjacentes.

6/06/2005

T.B — Grupo 2

1. Objectivo do trabalho

Sem alteração da funcionalidade espacial de um lugar ou das suas condições físicas, criar-se um acontecimento cénica local, que chame a atenção do utilizadores para a alteração do não "desempenho" espacial deste espaço, e portanto relacionado com esse mesmo lugar.


2. Local de intervenção

Depois de reflexão sobre o conteúdo funcional do não lugar e analisadas vários hipóteses de intervenção no espaço interior do edifício da SNBA, optou-se pela animação das duas entradas laterais à porta principal do salão de exposições, contíguas ao corredor posterior ao hall de acolhimento.

A sua não funcionalidade actual, ou seja, a transformação espacial destas estradas em arrumos dissimulados pela cobertura com dois cortinados, conferem a estes espaços uma ideia enigmática e até fantasmagórico, propícia ao desenvolvimento de uma de animação cénica, desmistificadora deste sentimento obscurante.


3. Acontecimento cénica

Aproveitando a configuração física e material destas atmosferas espaciais (degraus de pedra, cortinados, escuridão, etc.) optou-se pela introdução de duas figuras humanas sentadas nos degraus, uma em cada espaço lateral, com as pernas e mãos parcialmente descobertas para o espaço do corredor, em articulação teatral uma com a outra, por forma a estabelecer-se uma relação entre ambas, não forçosamente pela concordância de posturas mas antes pela complementaridade e/ou dicotomia cénica das mesmas.

T.A — Grupo 5


I) 4º Projecto - Intervenção Plástica num local do interior do edifício SNBA, a realizar em grupo.

II) Grupo V -
Ana Cristina Calheiros

Alice Tomás
Bárbara
Mafalda
Palmira
Helena Jalles

III) Local de intrevenção escolhido pelo Grupo V:

Porta central de acesso à sala grande de exposições, no rés do chão do edifício, e toda a sua envolvente.

IV) Motivação: As principais razões que levaram à escolha do local referido foram:

a) Local de grande visibilidade e impacto quando se acede ao edifício.

b) Trata-se da porta de acesso único à principal sala de exposições do SNBA.

c) Dada a sua importância, visibilidade e localização o grupo pensou tratar-se de um local privilegiado para uma intervenção.

v) Tendo em conta o referido no ponto anterior o objectivo principal da intervenção a realizar é de uma forma sucinta o seguinte:

1) Tornar esta zona plásticamente mais interveniente, como que fazendo parte do interior da própria sala, mas sem lhe retirar a sua função principal isto é a acessibilidade.

T.A — Grupo 2

Identificação do lugar
Face inferior da escadaria direita no 2º lanço de acesso ao 2º piso.
Apresenta-se-nos a formação da escadaria, degraus, numa posição invertida sugerindo uma utilização “absurdo” para uma subida ou descida de “personagens” (intervenientes).
Local de eleição por ser o de maior visibilidade, luminosidade e frequência (acesso às aulas).
Assim, utilizando a figura humana à escala natural, estilizada em silhueta, obtida em material ultra-leve, expressando movimento de subida/descida de escadaria tentando provocar uma situação de “absurdo”.

Materiais usados
No projecto utilizar-se-ão placas de esferovite, fio de nylon (para sustentação), tintas, colas, etc.

Anexos
Desenhos representativos do trabalho.


6/03/2005

T.B — Grupo 2

Resumo do que foi discutido até dia 01.06.2005

Este trabalho tem como objectivo criar um polo de interesse num espaço cuja utilidade é meramente de passagem e onde se cruzam pessoas de muitas proveniências sem que criem ligações afectivas ou de permanência.

É um não-lugar, ou seja, um lugar sem história. Assim e sem alterar a sua arquitectura e a sua função há a necessidade em transformar o aspecto actual, dando-lhe um sentido próprio e fazendo com que se torne atractivo criando um polo de atenção.

Visitaram-se várias salas e corredores da Escola e foi resolvido por todos que o corredor de passagem entre o átrio e a sala de exposições poderia proporcionar um trabalho interessante e dentro do objectivo proposto pelo professor.

No nosso grupo, após algumas sugestões partilhadas e depois de serem discutidas com o professor, chegou-se a conclusão que era interessante criar nas duas portas laterais desactivadas do salão principal, cenários apelativos e surpreendentes para o publico que nesse espaço circula.

Essas duas portas estão actualmente tapadas por dois cortinados, que ao abrirem, mostram lugares de arrumos, portanto sem história e sem interesse. Daí surgir a ideia de se colocar figuras sentadas no primeiro degrau, parcialmente tapadas pelos cortinados e em que apenas apareçam as pernas explorando também a ideia da colocação das mãos.

1ª exemplo; - Numa das portas, as pernas, ao aparecer, podem estar cruzadas, correctamente vestidas e os pé calçados, ou não, de sapatos de cerimónia, portanto numa postura elegante. - Contrastando, na outra, a posição deve ser displicente, cujas pernas serão vestidas com calças velhas, coçadas e sapatos rotos.

Nas mãos, da figura elegante, pode haver um par de sapatos numa delas e a outra segura a cara que está encoberta pelo pano. Na segunda porta, as duas mãos saiem por debaixo da cortina e seguram uma sandes parcialmente comida.

2º exemplo; - Numa das portas, as pernas, ao aparecer, podem estar cruzadas ou não, vestidas com calças e os pé calçados com sapatos práticos, deve aparecer uma gabardina. - Contrastando, na outra, a posição deve ser displicente, cujas pernas serão vestidas com calças velhas, coçadas, avental com um pano de pó no bolso. Os sapatos são rotos.

Numa das mãos, da 1ª figura, uma mala de viagem, na outra um chapéu. Na segunda porta, as duas mãos seguram um balde plástico e uma vasoura.

3º exemplo: - A primeira figura é de mulher e tem nas mãos um telefone, cujo auscultador está encostado à cara, encoberta pela cortina, e na outra o próprio telefone. A segunda figura, é de homem, tem um telemóvel numa das mãos e a outra está em cima do joelho

Todas as mãos têm luvas, as primeiras com aneis sobrepostos, as segundas ( das duas primeiras hipóteses) com luvas rotas e onde se vêm as pontas dos dedos.

4º exemplo: - Ambas as figuras são mulheres, vestidas de criadas, de calças pretas avental branco e luvas pretas, tendo uma delas um bolo seguro por ambas as mãos e a outra uma bandeja com copos, igualmente segura pelas duas mãos.

Estas figuras estão portanto escondidas, de costas para o salão de exposições e voltadas para o público passante. Conclui-se daqui que estes espaços não têm função própria e que apenas podem servir de ponto para alguem que observa, se esconde ou simplesmente descansa..

Sobre a colocação das figuras, é obrigatório pensar noutras hipoteses, explorando contrastes ou semelhanças entre as duas.

O projecto está decidido.

Concluiu-se que esta proposta deve ser executada durante o projecto, sendo ou não posteriormente escolhida.

Acordou-se que os materiais escolhidos, seriam: - rede de capoeira, papel de jornal e roupa adequada para a escolha final.

6/02/2005

T.B — Grupo 3

A prosposta tem lugar no átrio de entrada da SNBA.
Recorrendo à técnica Trompe L'oeil pretendemos intervir nos painéis existentes em cada um dos cantos do referido espaço.
O trabalho encontra-se na sua fase inicial de desenvolvimento.


T.B — Grupo 4

local a intervencionar:

° átrio - mais especificamente, no vão lateral direito, no espelho dos degraus entre as colunas e na estátua de Vénus.

razões da intervenção:

o átrio tem sido o local escolhido por excelência para homenagear figuras relevantes para as artes e, directa ou indirectamente, para a SNBA. Mas a SNBA não é uma entidade abstracta. É um corpo em permanente mudança porque é constituído por um tecido vivo de alunos, professores, funcionários, directores. É essa identidade que pretendemos realçar num painel a instalar no vão frontal direito, ao lado da secretaria. Pretendemos transformar a entrada do edifício num local de encontro, de desaceleração em busca de rostos familiares, de partilha de histórias, de experiências, de emoções. O painel de fotografias irá ter essa função de fazer parar o visitante à procura dum ponto de referência. Contrariando a aceleração característica dos nossos dias, no painel o tempo está parado, com expressões à espera de serem olhadas. As nossas histórias individuais a construir a história colectiva da SNBA.

Queremos também amenizar de algum modo o formalismo que é conferido pelas linhas clássicas do edifício e reforçado pela seriedade dos bustos, dos medalhões, da estátua, convidando primeiro a entrar e depois a pensar.

convite a entrar - seguindo a tradição portuguesa da "figura de convite" usada nos séc.XVIII e XIX nos patamares das escadas ou nos átrios dos palácios, traduzida numa figura em tamanho real - alabardeiro, lacaio, guerreiro, fidalgo ou dama - pintada em azulejo com traje a rigor, achamos que a estátua de Vénus pode acolher os visitantes, convidando-os a entrar, num simples gesto

convite para pensar - acreditamos que o impacto duma frase do poeta José Gomes Ferreira nos degraus que dão acesso às salas de exposição servirá para provocar os visitantes

propostas de intervenção:

* o painel seria preenchido com fotografias que nos propomos tirar a pessoas dos diversos órgãos que representam a SNBA, tratadas digitalmente.

* à estátua seria apenas acrescentada uma luva vermelha, elegante, comprida, adaptada ao antebraço direito, num gesto de convite à entrada

* o espelho dos degraus seria forrado com faixas brancas com a seguinte frase escrita a encarnado: "proibida a entrada a quem não andar espantado de existir"

alternativas aos espaços pretendidos:

no caso de não ser possível usar a estátua ou os degraus, gostaríamos de transferir a referida frase para um de dois outros espaços:

° faixa suspensa sob a arquitrave, baixando o espaço entre a mesma e os degraus de forma a tornar a passagem para o interior um "acto consciente"

° por simetria, painel aposto no vão lateral esquerdo